abraoviventeipc.jpg

Para finalizar as celebrações da data em que se homenageia, através de Eugénio Tavares, todos os que se dedicam à atividade cultural, fazendo com que a cultura seja uma das expressões mais nobres do homem e da mulher cabo-verdiana”, o Instituto do Arquivo Nacional de Cabo Verde socializa, num ato presidido pelo Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, a proposta de candidatura dos documentos sobre a Escravatura no Fundo Arquivístico da Secretaria Geral do Governo (1842-1869) ao Registo Internacional da Memória do Mundo e apresenta através do Site institucional, que foi reestruturado, duas novas plataformas de gestão e difusão de acervo arquivístico (ATOM) e bibliográfico (KOHA).

A apresentação da candidatura dos documentos sobre a Escravatura no Fundo Arquivístico da Secretaria Geral do Governo (1842-1869) ao Registo Internacional da Memória do Mundo, em resposta à iniciativa da UNESCO, tem por finalidade identificar e preservar documentos de arquivos suscetíveis de compor o património histórico da humanidade.

Por sua vez o SITE do IANCV ora apresentado é uma plataforma digital que - aproveitando as facilidades que a internet concede às pessoas de visitar, virtualmente, locais a nível mundial vai permitir aos usuários visitantes (nomeadamente investigadores, público em geral e estudantes), sem saírem de casa, terem acesso aos Fundos e coleções físicas disponíveis nesta instituição que é a “Casa de Memória da Nação Cabo-Verdiana” e onde funciona um ARQUIVO, a BIBLIOTECA de apoio à Sala de Leitura António Carreira e o MUSEU de Documentos Especiais.

Através das duas novas plataformas de gestão e difusão de acervo arquivístico e bibliográfico, respetivamente, ATOM E KOHA, o SITE vai permitir ao IANCV:

  • Difundir o seu acervo documental em formato digital, alargando, significativamente, o alcance do seu conteúdo;
  • Divulgar o seu rico espólio documental para um número mais alargado e diversificado de público, inclusive nos locais mais recônditos do país e, consequentemente, dar a conhecer a História de Cabo Verde;
  • Democratizar e assegurar o acesso às fontes históricas, disponibilizando aos investigadores, estudantes e ao público em geral, no país e no exterior, a memória visual das ilhas, retratada nos documentos arquivísticos, museológicos e bibliográficos, ampliando, por conseguinte, a disseminação de informação, cultura e arte.
  • Fomentar e alargar o campo da investigação e a construção do conhecimento sobre a História de Cabo Verde e Preservar a Memória Coletiva Nacional.